Perguntas Frequentes
É bíblico o Judaísmo Messiânico e por quê?
Resposta de Rabino Enrique Huaman – Peru
Para começar o termo judaísmo messiânico foi dado no primeiro século, pela simples razão daqueles que eram
judeus e que seguiam a Ieshua crendo n’Ele como seu Messias, estes logo eram judeus messiânicos, viviam da mesma
forma dos judeus observantes, praticavam as orações, tinham esperança nas promessas do Eterno guardavam os
direcionamentos bíblicos quanto aos relacionamentos, a comida, as festas os Shabat’s e assim por diante.
Séculos mais tarde no ano aproximadamente 1870 na Europa (Inglaterra) veio um despertar para os judeus, para
um estilo de vida errantes dentro do judaísmo e Theodore Herz fundou o Movimento Sionista, a fim de ter terras próprias
para os judeus, logo após emergiram os “judeus cristão”, os conhecidos “Cristãos Hebreus”, e assim por diante, mais
tarde, após 1915 apareceram mais judeus crentes em Ieshua e começaram a surgir às alianças, federações de grupos
de crentes judeus, congregações em Ieshua e assim por diante.
Depois de 1925 surgiram dois fortes grupos o primeiro denominado Judeus Messiânicos Aliança das Américas
(MJAA) (Messianic Juwish Alliance of America e Aliança internacional das congregações e Sinagogas Messiânicas
(IAMCS) International Alliance of Messianic Congregation and Syagogogues. Em 1970, um momento muito especial, por
causa do despertar que o Eterno pôs aos judeus, depois do cumprimento da outra profecia sobre o tempo dos gentios
foi passado, quando Jerusalém deixaria de ficar sobre sujeição dos gentios, (7 de junho de 1967) na Guerra dos 6 dias,
Israel tomou o controle da cidade de Jerusalém (Lucas 21:24)
Um Rabino Idoso dos que formaram os seguintes líderes que são os gestores dessas grandes alianças: O Rabino
Chernolf na Pensilvânia, seus filhos e os líderes naquela época, recebeu uma visão de que milhões de jovens andando
no céu, sobre o Arco de Ouro que dizia: Judaísmo Messiânico, e desde então o nome como um movimento manteve-se
até os dias de hoje.
O que temos de certeza é que centenas de milhares de pessoas ao redor do mundo, estão retornando as raízes
da palavra de D’us e de suas origens, não pelo judaísmo como religião e sim por Ieshua, tanto na escrita como no estilo
de vida de um povo.
Porque os Judeus Messiânicos não se denominam cristãos?
Resposta de Rabino Enrique Huaman – Peru
Para evitar ser confundido com o termo “cristão”, cuja a origem tinha sido alterada, na Bíblia “Krastos” e
depoimentos de “cristãos antissemitas” e essencialmente porque o Holocausto surgiu em um país protestante, tento de
católicos em geral como de protestantes de igrejas cristãs que hão deixado uma marca desonrosa na história.
Qual é a origem do judaísmo messiânico?
Resposta de Prof. C. Eduardo Oliani.
Um conceito do Judaísmo, o Messias (do hebraico משיח Māšîªħ, Mashiach ou Moshiach, Ungido) refere-se,
principalmente, à crença do Judaísmo posterior da futura vinda de um descendente do Rei David que iria reconstruir a
nação de Israel e restaurar o reino de David, trazendo, desta forma, a paz ao mundo.
Ainda que a tradição religiosa dita “judaico-cristã” diga que o Messias já era uma profecia predita desde os
tempos dos Patriarcas, este ensino veio a tomar mais forma após a destruição do Templo de Jerusalém. O retorno do
cativeiro, aliado a eventos históricos serviu para o aumento de um nacionalismo judaico, despertando uma esperança
judaica pela reconstrução de sua nação e pelo governo de um rei levantado por D’us, que submeteria todos os povos à
legislação da Torá.
Esta esperança messiânica aumentou ainda mais com o domínio romano sobre a Judéia no primeiro século. As
diversas ramificações judaicas, pacíficas ou revolucionárias (como os zelotes), pretendiam obter sua independência do
domínio romano, e inspirados pelo ideal da independência, acabaram por desenvolver ainda mais a crença no Messias
libertador.
Quais as ramificações do Judaísmo no geral?
Resposta de Prof. C. Eduardo Oliani.
O judaísmo hoje é dividido em 3 grupo.
O judaísmo ortodoxo (judaísmo heredi e judaísmo ortodoxo moderno), Judaísmo ortodoxo: é radical na
interpretação dos textos judaicos, acreditando que, em especial a Torá, foram feitos sob inspiração divina, sendo
imutáveis. Defende a observância rigorosa nos rituais e costumes do judaísmo.
O Judaísmo conservador, Judaísmo conservador: tem uma visão mais conservadora e tradicionalista da religião,
defendendo a importância de seguir as tradições e aquilo que está expresso nos livros sagrados. Defende a importância
da sinagoga para prática da fé dos judeus e que os judeus devem dominar a língua hebraica.
O Judaísmo reformista, Judaísmo reformista: defende a adaptação dos valores da fé judaica ao mundo moderno.
É aberto à conversão de não judeus e é flexível com muitas práticas e tradições do judaísmo.
Existem outros tipos de judaísmo, como o caraíta, o reconstrucionista e o chassídico.
A principal diferença entre esses grupos é seu comportamento e abordagem em relação à lei judaica, Torá e
segmentos filosóficos tradicionais das práticas de fé.
Porém, no período de Ieshua (Jesus) existia grupos bem definidos de judeus tais como, Sacerdotes, Escribas,
Fariseus, Saduceus, Zelotes, Essênios e Herodianos.
Quais as ramificações do Judaísmo Messiânico?
Resposta de Rabino Enrique Huaman – Peru
Existem 04 emergentes e notórios grupos de judeus messiânicos hoje e muitos outros estão surgindo conforme
descrição:
A. Messiânicos crentes em Ieshua como o Messias, mas não o consideram como sendo D’us, mas um filho
de um relacionamento sexual entre José e Mirian
B. Aqueles que acreditam que Moisés é o Messias que há de vir.
C. Os esotéricos que mesclam muitas ideias; filosofias e adivinhações (sorte e magia).
D. Aqueles que creem em Ieshua como o filho de D’us que se fez homem e habitou entre nós, deu a sua
vida por causa dos nossos pecados, para termos o perdão, a liberdade e a vida eterna, que foi sepultado
e ressuscitou ao terceiro dia, conforme descrito nas escrituras e que irá regressar.
Ressaltamos aqui que a nossa ramificação é a “D”, conforme descrita pelo Rabino Enrique.
O que entendemos sobre o Judaísmo Messiânico Moderno?
Resposta de Prof. C. Eduardo Oliani.
O Judaísmo Messiânico moderno ou Movimento Judaico Messiânico é um movimento recente iniciado no século
XIX. Embora já em 1718, John Toland, em sua obra “Nazarenus”, tenha feito à sugestão de que os “cristãos entre os
judeus guardassem a Torá”, somente no início do século XIX nasceu o Movimento Cristão-Hebreu na Inglaterra. E, em
1886, foi fundada em Chisinau, na atual Moldávia, a primeira Congregação Judaico-Messiânica moderna, por Ioseph
Rabinovich.
Na Inglaterra, o movimento conhecido como Hebreu-Cristianismo iniciou-se com o princípio básico de reunir
cristãos de origem judaica, tendo em vista o propósito de conscientizá-los de sua identidade judaica e reavivá-la, tendo
sido a Hebrew-Christian Alliance of Great Britain finalmente organizada em 1866. Nos Estados Unidos, uma organização
similar foi fundada em 1915, a Hebrew-Christian Aliance of America, cujo nome foi mudado para Messianic Jewish
American Alliance em 1976. Em 1925, uma organização internacional foi criada com o mesmo propósito, a International
Hebrew-Christian Alliance, posteriormente chamada International Messianic Jewish Alliance. Em 1979 foi fundada a
Union of the Messianic Jewish Congregations (UMJC).
O moderno Judaísmo Messiânico, finalmente “estabelecido” a partir da década de 60, intitula-se como um
movimento originalmente judaico, fundado por membros judeus e para judeus e não judeus, embora não seja reconhecido
como tal devido a vários cristãos estarem envolvidos. É essencialmente diferente do movimento, Judeus para Jesus
(Jews for Jesus), movimento este reconhecidamente protestante e com a finalidade única da conversão dos judeus ao
Cristianismo (e que teve, por esta razão, uma resposta por parte do Judaísmo através do movimento Jews for Judaism
(Judeus para o Judaísmo)). Situação bem triste está.
Estes grupos messiânicos são apoiados por igrejas evangélicas que atualmente tem promovido uma aceitação
das tradições judaicas como o uso de músicas e orações em hebraico, prática da adoção judaica, de festas bíblicas,
itens como kipá e tefilin, além de uso de nomenclatura e termos de origem judaica (como Rabino), mas negando muitas
vezes outras “tradições” essenciais do judaísmo como a brit milá e outros mandamentos sob a visão de que estes
mandamentos teriam sido abolidos por Ieshua (Jesus).
No nosso caso, estamos no trabalho árduo de um sistema acadêmico com todas as suas vertentes de academia
e a restauração no meio científico de tais trabalhos. Não estamos nos baseando em sinagogas ou movimentos religiosos
revolucionários e sim dando espaço para a real pesquisa dos pensamentos de fé, até então não desenvolvidas.
Também estamos abertos a parcerias de toda e qualquer comunidade que tenha o interesse de nos ajudar em
prol da restauração da Noiva do Cordeiro! Da restauração da identidade roubada de muitos ao longo de séculos, de
famílias inteiras sendo forçada a conversão ao cristianismo sem ao menos entenderem quem de fato era o cristo religioso
do qual estavam se convertendo, hoje quando confrontamos a história com os acontecimentos religiosos vemos em na
maioria dos casos muitas pessoas que se levantaram para falar em nome de D’us, de fato não era em nome do D’us de
Israel e sim em prol de uma religião.
Vale lembrar que: O governo de Israel a partir de 2009 passou a reconhecer os judeus messiânicos como judeus,
sendo que antes eram classificados pelo Ministério do Interior de Israel como cristãos.
Justifica-se tanto se apegar as raízes culturais judaicas?
Resposta de Rabino Enrique Huaman – Peru
Pegar-se às raízes culturais do judaísmo é perigoso, pois tem muitas coisas colocadas por homens que são
denominadas como cerca da Torá, para que não pecamos, mas muitas destas é tradição. Porem o Judaísmo Messiânico
correto não o é! De fato, ele é bíblico e era vivido pelos seguidores de Ieshua (Jesus) isso nos é mostrado em todo o
livro de Atos
A ideia desta pergunta e resposta veio do Rabino Henrique Huaman, o mesmo é membro da IAMCS e MJAA
Devemos apoiar os judeus messiânicos porque eles também são judeus
Resposta de Arnold Fruchtenbaum e Norbert Lieth
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Se a promessa de D’us feita a Abraão: “Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te
amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3), refere-se à descendência de Abraão, portanto,
ao povo judeu, então não devemos desconsiderar os judeus messiânicos. Pois justamente eles são judeus no sentido
literal, que não perderam a sua nacionalidade nem a sua identidade judaica. Pelo contrário! Em seu livro “Jesus, o
Messias”, Arnold Fruchtenbaum cita vários judeus crentes messiânicos. Um dentre eles testemunha:
Comecei a valorizar minha educação judaica e minha herança judaica de maneira nova. Pela primeira vez na
minha vida, elas começaram a ter relação com os dias de hoje. Os personagens do passado ficaram vivos para mim,
quando comecei minha nova vida. O Messias de Israel realmente havia chegado.
Explicação interna. Entendemos que a chamada centrar desta instituição é para restauração de um povo, de
uma noiva e de sua identidade como comportamento, vida diária e afins.
Devemos apoiar os judeus messiânicos porque eles são o "verdadeiro" Israel
Resposta de Norbert Lieth
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Em Romanos 9.6-7 está escrito: “E não pensemos que a palavra de D’us haja falhado, porque nem
todos os de Israel são, de fato, israelitas; nem por serem descendentes de Abraão são todos seus filhos; mas: Em Isaque
será chamada a tua descendência”. Mas isso não significa, de maneira nenhuma, que também o restante de Israel não
seja Israel de fato. Entretanto, é feita uma diferença entre o Israel segundo a carne, isto é, os descendentes naturais de
Jacó e Abraão, e os israelitas que pela fé tornaram-se adicionalmente filhos espirituais.
Lemos em Gálatas 3.7: “Sabei, pois, que os da fé é que são filhos de Abraão.”
Em Romanos 2.28-29 temos uma afirmação notável, que não devemos omitir: “Porque não é judeu quem o é
apenas exteriormente, nem circuncisão a que é somente na carne. Porém judeu é aquele que o é interiormente, e
circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de D’us.”
Isso significa que o verdadeiro judaísmo não é uma questão de culto exterior ou de observância exata de leis e
preceitos, mas uma atitude do coração transformada pelo novo nascimento. Os judeus messiânicos experimentaram a
“circuncisão do coração”, e por isso são judeus não somente segundo a carne, mas também segundo o espírito. Se,
pois, abençoamos decididamente todo o Israel, se amamos o judaísmo e reconhecemos os judeus como o povo escolhido
de D’us, quanto mais temos o dever de considerar de modo especial os judeus messiânicos!
Devemos apoiar os judeus messiânicos, porque o próprio Messias é judeu
Resposta de Norbert Lieth
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Em Romanos 9.6-7 está escrito: “E não pensemos que a palavra de D’us haja falhado, porque nem
todos os de Israel são, de fato, israelitas; nem por serem descendentes de Abraão são todos seus filhos; mas: Em Isaque
será chamada a tua descendência”. Mas isso não significa, de maneira nenhuma, que também o restante de Israel não
seja Israel de fato. Entretanto, é feita uma diferença entre o Israel segundo a carne, isto é, os descendentes naturais de
Jacó e Abraão, e os israelitas que pela fé tornaram-se adicionalmente filhos espirituais.
Lemos em Gálatas 3.7: “Sabei, pois, que os da fé é que são filhos de Abraão.”
Em Romanos 2.28-29 temos uma afirmação notável, que não devemos omitir: “Porque não é judeu quem o é
apenas exteriormente, nem circuncisão a que é somente na carne. Porém judeu é aquele que o é interiormente, e
circuncisão, a que é do coração, no espírito, não segundo a letra, e cujo louvor não procede dos homens, mas de D’us.”
Isso significa que o verdadeiro judaísmo não é uma questão de culto exterior ou de observância exata de leis e
preceitos, mas uma atitude do coração transformada pelo novo nascimento. Os judeus messiânicos experimentaram a
“circuncisão do coração”, e por isso são judeus não somente segundo a carne, mas também segundo o espírito. Se,
pois, abençoamos decididamente todo o Israel, se amamos o judaísmo e reconhecemos os judeus como o povo escolhido
de D’us, quanto mais temos o dever de considerar de modo especial os judeus messiânicos!
Devemos apoiar os judeus messiânicos porque a Bíblia o ordena.
Resposta de Norbert Lieth
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Lemos em Romanos 15.26-27: “Porque aprouve à Macedônia e à Acaia levantar uma coleta em
benefício dos pobres dentre os santos que vivem em Jerusalém. Isto lhes pareceu bem, e mesmo lhes são devedores;
porque, se os gentios têm sido participantes dos valores espirituais dos judeus, devem também os servir com bens
materiais.” O apóstolo Paulo louva o ato dos crentes dentre os gentios da Macedônia e Acaia, que levantaram uma coleta
em benefício dos “santos que viviam em Jerusalém” e os serviram com bens materiais. Esses “santos que viviam em
Jerusalém” eram judeus crentes em Jesus, que estavam em grandes dificuldades. Adicionalmente, Paulo ainda menciona
a responsabilidade dos crentes dentre os gentios para com seus irmãos judeus e os descreve como seus “devedores”.
A “Bíblia Viva” diz: “Porque, como vocês sabem, os cristãos da Macedônia e da Acaia tiraram uma coleta para os de
Jerusalém, que estão passando dificuldades. Eles ficaram muito contentes em fazer isso, pois sentem que têm uma
verdadeira dívida para com os cristãos de Jerusalém. Por quê? Porque as notícias a respeito de Cristo lhes chegaram
através da igreja de Jerusalém. Visto que eles receberam deles esta magnífica dádiva espiritual do Evangelho, sentem
que o mínimo que podem fazer em retribuição é dar-lhes alguma ajuda material.” Não devemos eximir-nos dessa grande
responsabilidade e deveríamos contribuir para que a Igreja messiânica em Israel possa atuar de maneira abençoada.
